domingo, 18 de abril de 2010

Cão, o melhor amigo do homem



Há 2 semanas fui a um centro comercial que tem uma loja de animais.
Normalmente não costumo entrar nestas lojas, porque fico muito sensível com os animais que estão presos nas vitrines, a não ser que seja para comprar alguma coisa para a minha fofinha.
Conforme me cheguei à porta, vi vários animais em exposição e um dos cães estava a olhar muito para mim.
Olhei para ele e estabeleceu-se uma ligação entre nós. Ele estava a tremer (provavelmente estava com medo) e olhava-me de uma maneira muito profunda e triste. Nunca nenhum animal olhou assim para mim.
Ele estava a pedir-me para o levar com ele, para o tirar dali e para lhe dar amor.
Como eu queria ter trazido aquele cão comigo! Infelizmente não o trouxe, pois custava mais de 500 euros.
Fiquei muito triste, chorei muito.
Os animais são a melhor coisa que nós temos. Todos os que me conhecem sabem que adoro animais, sobretudo cães. Quero viver rodeada de cães, se tiver oportunidade. isto é uma prioridade para mim, não me imagino sem eles.
Uma família não é nada sem um animal. Não sou a favor de cães de grande porte dentro de apartamentos, isso não é correcto para os animais. Não sou a favor de pessoas que arranjam um cão por ser de raça e depois não querem saber dele e o mantêm preso fora de casa sem conviver com ele, sem lhe dar carinho. Os animais não são um brinquedo, devem ser amados, respeitados e terem os cuidados necessários para serem felizes.
Infelizmente conheço pouca gente que possui cães e sabe do que estou a falar.
Só se pode falar de uma relação com um cão quando se tem um durante vários anos.
É uma relação que não tem palavras, tal e qual como outras coisas na vida que não podem ser descritas simplesmente. Para mim, é uma das melhores coisas que há.
Sempre vivi rodeada de vários animais e tenho uma cadela pequenina há muitos anos.
É a melhor coisa que me poderia ter acontecido. Eu não seria a mesma pessoa se não a tivesse.
Hoje somos muito amigas, conseguimos comunicar uma com a outra muito facilmente e temos aprendido muito uma com a outra. Não sou só o membro da família que beneficia disto, todos cá em casa amam a fofinha e tratam bem dela. E ela defende todos nós, comunica conosco e faz muita companhia. Ninguém cá em casa é o mesmo desde que a fofinha chegou. É como uma criança. O pior de tudo isto é quando eles partem. Não quero imaginar como será, portanto aproveito todos os dias para ser feliz com este belo ser. E imaginem quem está ao meu colo? ela mesmo!!!
:D
Como tinha referido atrás, são poucas as pessoas que conheço que sabem do que estou a falar.
Essas pessoas para além de terem animais, adoptam vários e ajudam instituições, e também tratam de muitos que aparecem abandonados e sem dono.
Espero que no futuro possa fazer o mesmo, dependendo da minha situação financeira.
Se tens animais em casa, por favor trata bem deles e não te esqueças de lhes dar amor e atenção.
Se não tens, adopta um caso tenhas possibilidades, vais ser uma pessoa mais feliz e terás um companheiro fabuloso.

Aproveito para deixar o vídeo do 2º concurso pet topmodel, onde a fofinha apareceu nos 0:29 (a seguir ao arrisque-se a fotografar). A fotografia foi tirada por mim num dos nossos passeios aqui na zona, junto ao castelo.

http://www.youtube.com/watch?v=Y_zKsy2RYK8&feature=related

Nota: A fofinha é a minha cadela :)

1 comentário:

  1. É, quando eles chegam reviram a nossa vida do avesso e quando partem reviram-na do avesso... ainda me lembro que estava aqui há 2 meses (foi logo quando cheguei) e a minha mãe deu-me a triste notícia que a Fofinha (gata) tinha morrido... meses antes o Tim (cão) também tinha morrido... (muito velhinho e com problemas cardíacos...) ela estava num sofrimento muito grande (cancro) e o veterinário disse que já pouco havia a fazer... e a minha mãe tomou a difícil decisão de a aliviar do sofrimento (durante a sua vida - 15 anos - foi operada pelo menos 3 vezes). Chorei durante não sei quantos dias, longe da minha peluda que já se tinha ido embora. E eu nem me pude despedir...

    Neste momento tenho uma Farrusca que, por não poder vir comigo (arriscava-me a que ela ficasse retida durante 4 meses - quarentena - na alfândega! Isso seria a morte dela e um sofrimento desmesurado para mim... portanto nem pensar), está com os meus pais. E como sinto a sua falta..... enquanto estive aí (sem imaginar que um dia iria emigrar) tratava-a como se fosse uma filha (sei que parece ridículo mas eu sou assim mesmo). E que saudades de a ver, pequena ainda, a pedir-me colo! De a sentir a dar-me marradinhas no queixo... ou de a ver fazer rali pelo corredor... ou a tentar comer qualquer bichito que se mexesse... ou a não me ligar nenhuma - só quando tinha fome - e quando o J. chegava a casa ui... ele fazia dela gato sapato e ela só andava atrás dele... e de cada vez que lhe cortávamos as unhas, ela miava desesperada parecia que a estavamos a matar. Diabo de gata espolinhava-se toda e quando acabava a tarefa (nada fácil) ela portava-se comos e nada fosse!

    Sei que é muito bem tratada pelos meus pais (parece uma criança, mia imenso quando quer atenção, faz asneiritas, pede comida -´até a deles lol -, faz-lhes companhia e dá-lhes mimo também... nunca tinha visto uma gata assim tão mimalha :) ) mas sinto imenso a falta dela.

    Sou muito apegada aos meus bichitos (gosto muito de cães mas tenho fascínio por gatos ;P) e não compreendo como há pessoas que os tratam mal. Um animal, um bicho (se bem que não goste muito desta conotação... há pessoas que nem bichos são quanto mais pessoas...), um companheiro, o que se lhe queira chamar, é luz que nos entra porta adentro. E que nos ajuda a levar a vida em momentos menos bons. De cada vez que me lembro que quando eu ficava doente ou quando não andava bem a minha Fofinha vinha deitar-se à minha beira... vou acabar isto, já estou com a lágrima a querer sair...

    P.S. - Adoro a imagem que puseste no topo :)

    MJ, Porto!, Noruega

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