segunda-feira, 30 de novembro de 2009

domingo, 8 de novembro de 2009

Vários Textos

Coração de cristal - animação 3d

A Hybrid é uma empresa dedicada à elaboração de imagem médica e científica. Deste modelos a três dimensões até animações de procedimentos cirúrgicos e actuação de novas drogas, combinam a larga experiência na área da medicina com criatividade e competência artística.

Vale apena uma visita ao site para ver uma fantástica animação de um coração em plena acção, onde é visível o fluxo sanguíneo a sua estrutura interna, o sistema de válvulas e muitos outros detalhes impressionantes. É impressionante observar os detalhes do nosso próprio corpo.

http://www.hybridmedicalanimation.com/anim_heart.html

















GLÓRIA LOPES
foto Glória Lopes/JN




Axel Andree vice debaixo de um oleado e alimenta-se, essencialmente, de frutos secos que colhe na floresta

Axel Andree partiu, a pé, da Alemanha, em Abril, e instalou-se no Montesinho há cerca de um mês.

Um ex-estudante de Medicina alemão vive como ermita em pleno Parque de Montesinho, Bragança, para estar em comunhão "com a natureza". Axel Andree, 43 anos, instalou-se numa clareira de carvalhos e chegou cá a pé, a puxar um carroça.

Axel dorme sob um coberto de oleado, alimenta-se de frutos secos, está a plantar uma horta, e garante que quer ali ficar até morrer. "Posso ficar aqui 20 ou 30 anos", assegurou. Isso porque há muito procurava um lugar calmo e silencioso. "É este, é agradável", justificou. O paraíso que buscava foi encontrá-lo no Montesinho, um sítio que vai de encontro à sua visão ecológica da vida. Não tem luz nem água, vive completamente só, a aldeia mais próxima dista cerca de seis quilómetros.

Chegou ao parque há um mês depois de ter feito uma viagem a pé entre Frankfurt (Alemanha) e Portugal, mais de dois mil quilómetros que lhe levaram cerca de quatro meses a percorrer, transportando os seus pertences numa carroça puxada por ele. "Passei e fiz paragens em França e País Basco. Parti da Alemanha no dia 8 de Abril e cheguei à fronteira portuguesa a 2 ou 3 de Agosto. Depois, encontrei este local, no dia 2 de Setembro, e constatei que era o meu lugar", contou. Entrou em Portugal por Miranda do Douro e ainda esteve algum tempo em Izeda, até descobrir Montesinho.

Axel Andree considera que viver numa floresta "é normal", e explicou que já teve uma experiência semelhante na Alemanha, durante três anos. Para já, diz que vive bem no lugar soalheiro que escolheu, e não teme os rigores do Inverno transmontano, porque está habituado a temperaturas baixas. Apesar de ter estudado Medicina, nunca concluiu o curso, porque simplesmente "não era o seu caminho".

O ermita vive essencialmente dos frutos secos que recolhe, mas também vai às compras a Bragança, duas vezes por semana, a pé, e a viagem demora cerca de duas horas para cada lado.

Axel Andree tem pouco contacto com pessoas, mas não se furta a pequenas conversas com quem encontra no caminho, pois a sua situação a todos intriga, por se tratar de uma vida original, apesar de ele não concordar. Contou, ao JN, que tem os dias muito ocupados e que coisas para fazer não lhe faltam. Além disso, também está a estudar Português pelos próprios meios: "Aprendo passo a passo para conversar com os portugueses". "Estou a plantar uma horta, onde vou plantar nabiças e árvores, e construir uma casa em pedra, por isso, tenho muito trabalho a fazer", explicou.

O ermita do Montesinho explica que este modo de vida "foi uma opção de vida".

A GNR confirmou que não tem problemas com a justiça, apenas tinha um cartão de identificação já caducado, mas ontem procedeu à emissão de um novo via SIREPE.








“Entre a brutalidade para com o animal e a crueldade para com o homem, há uma só diferença: a vítima.”

MEDICINA FAZ MAL À SAÚDE

Por Sérgio Gwercman

"Os médicos estão entre as três maiores causas de morte atualmente"

Um selo colado na testa advertindo sobre os perigos que podem causar à saúde. Se dependesse do inglês Vernon Coleman, esse seria o uniforme ideal dos médicos. Dono de um diploma em medicina e um doutorado em ciências, Coleman abandonou a carreira após dez anos de trabalho para ganhar a vida escrevendo livros com títulos sugestivos do tipo Como Impedir o seu Médico de o Matar.

Autor de 95 livros, o inglês é um auto-intitulado defensor dos direitos dos pacientes. Em seus textos, publicados nos principais jornais do Reino Unido, costuma atacar a indústria farmacêutica – para ele, a grande financiadora da decadência – e, principalmente, os médicos que recusam tratamentos que excluam a utilização de remédios e cirurgias. Dono de opiniões polêmicas, Coleman ainda afirma que 90% das doenças poderiam ser curadas sem a ajuda de qualquer droga e que quanto mais a tecnologia se desenvolve, pior fica a qualidade dos diagnósticos.

Como um médico deve se comportar para oferecer o melhor tratamento possível a seu paciente?

Os médicos deveriam ver seus pacientes como membros da família. Infelizmente, isso não acontece. Eles olham os pacientes e pensam o quão rápido podem se livrar deles, ou como fazer mais dinheiro com aquele caso. Prescrevem remédios desnecessários e fazem cirurgias dispensáveis. Ao lado do câncer e dos problemas de coração, os médicos estão entre os três maiores causadores de mortes atualmente. Os pacientes deveriam aprender a ser céticos com essa profissão. E os governos, obrigá-los a usar um selo na testa dizendo "Atenção: este médico pode fazer mal para sua saúde".

Qual a instrução que pacientes recebem sobre os riscos dos tratamentos?

A maior parte das pessoas desconhece a existência de efeitos colaterais. E grande parte dos médicos não conhece os problemas que os remédios podem causar. Desde os anos 70 eu venho defendendo a introdução de um sistema internacional de monitoramento de medicamentos, para que os médicos sejam informados quando seus companheiros de outros países detectarem problemas. Espantosamente, esse sistema não existe. Se você imagina que, quando uma droga é retirada do mercado em um país, outros tomam ações parecidas, está errado. Um remédio que foi proibido nos Estados Unidos e na França demorou mais de cinco anos para sair de circulação no Reino Unido. Somente quando os pacientes souberem do lado ruim dos remédios é que poderão tomar decisões racionais sobre utilizá-los ou não em seus tratamentos.

Você considera que os médicos são bem informados a respeito dos remédios que receitam a seus pacientes?

A maior parte das informações que eles recebem vem da companhia que vende o produto, que obviamente está interessada em promover virtudes e esconder defeitos. Como resultado dessa ignorância, quatro de cada dez pacientes que recebem uma receita sofrem efeitos colaterais sensíveis, severos ou até letais. Creio que uma das principais razões para a epidemia internacional de doenças induzidas por remédios é a ganância das grandes empresas farmacêuticas. Elas fazem fortunas fabricando e vendendo remédios, com margens de lucro que deixam a indústria bélica internacional parecendo caridade de igreja.

E o que os pacientes deveriam fazer? Enfrentar doenças sem tomar remédios?

É perfeitamente possível vencer problemas de saúde sem utilizar remédios. Cerca de 90% das doenças melhoram sem tratamento, apenas por meio do processo natural de autocura do corpo. Problemas no coração podem ser tratados (não apenas prevenidos) com uma combinação de dieta, exercícios e controle do estresse. São técnicas que precisam do acompanhamento de um médico. Mas não de remédios.

Receber remédios não é o que os pacientes querem quando vão ao médico?

É verdade que muitos pacientes esperam receber medicamentos. Isso acontece porque eles têm falsas idéias sobre a eficiência e a segurança das drogas. É muito mais fácil terminar uma consulta entregando uma receita, mas isso não quer dizer que é a coisa certa a ser feita. Os médicos deveriam educar os pacientes e prescrever medicamentos apenas quando eles são essenciais, úteis e capazes de fazer mais bem do que mal.

Que problemas os remédios causam?

Sonolência, enjôos, dores de cabeça, problemas de pele, indigestão, confusão, alucinações, tremores, desmaios, depressão, chiados no ouvido e disfunções sexuais como frigidez e impotência.

Em um artigo, você cita três greves de médicos (em Israel, em 1973, e na Colômbia e em Los Angeles, em 1976) e diz que elas causaram redução na taxa de mortalidade. Como a ausência de médicos pode diminuir o risco à vida?

Hospitais não são bons lugares para os pacientes. É preciso estar muito saudável para sobreviver a um deles. Se os médicos não matarem o doente com remédios e cirurgias desnecessárias, uma infecção o fará. Sempre que os médicos entram em greve as taxas de mortalidade caem. Isso diz tudo.

Muitas pessoas optam por terapias alternativas. Esse é um bom caminho?

Em diversas partes do mundo, cada vez mais gente procura práticas alternativas em vez de médicos ortodoxos. De certa maneira, isso quer dizer que a medicina alternativa está se tornando a nova ortodoxia. O problema é que, por causa da recusa das autoridades em cooperar com essas técnicas, muitas vezes é possível trabalhar como terapeuta complementar sem ter o treinamento adequado. Medicina alternativa não é necessariamente melhor ou pior que a medicina ortodoxa. O melhor remédio é aquele que funciona para o paciente.

Em um de seus livros, você afirma que a tecnologia piorou a qualidade dos diagnósticos. A lógica não diz que deveria ter acontecido o contrário?

Testes são freqüentemente incorretos, mas os médicos aprenderam a acreditar nas máquinas. Quando eu era um jovem doutor, na década de 70, os médicos mais velhos apostavam na própria intuição. Conheci alguns que não sabiam nada sobre exames laboratoriais ou aparelhos de raio X e mesmo assim faziam diagnósticos perfeitos. Hoje, os médicos se baseiam em máquinas e testes sofisticados e cometem muito mais erros que antigamente.

Você faz ferrenha oposição aos testes médicos realizados com animais em laboratórios. De que outra maneira novas drogas poderiam ser desenvolvidas?

Faz muito mais sentido testar novas drogas em pedaços de tecidos humanos que num rato. Os resultados são mais confiáveis. Mas a indústria não gosta desses testes porque muitos medicamentos potencialmente perigosos para o homem seriam jogados fora e nunca poderiam ser comercializados. Qual o sentido de testar em animais? Existe uma lista de produtos que causam câncer nos bichos, mas são vendidos normalmente para o uso humano. Só as empresas farmacêuticas ganham com um sistema como esse.

O que você faz para cuidar da saúde?

Eu raramente tomo remédios. Para me manter saudável, evito comer carne, não fumo, tento não ficar acima do peso e faço exercícios físicos leves. Para proteger minha pressão, desligo a televisão quando médicos aparecem na tela apresentando uma nova e maravilhosa droga contra depressão, câncer ou artrite que tem cura garantida, é absolutamente segura e não tem efeitos colaterais.

Copyright © Abril S.A. Superinteressante - fevereiro 2004









UM PEQUENO ENSINAMENTO DE RAMTHA QUE VIROU SUCESSO.

O texto a seguir foi extraído do DVD Ramtha: Create Your Day - An Invitation to Open Your Mind.
"Voce ja deve ter pensado que assim que voce acorda voce nao sabe quem é; e voce desperta e nao sabe quem voce é.
Voce ja percebeu como olha em torno do seu quarto para se orientar, e o que é mesmo surpreendenteé quando voce ve as pessoas
a seu lado e por um segundo nao sabe quem ela é? Eu acho que voce deveria pensar muito nisso. Nós passamos os primeiros
momentos antes de sair da cama nos orientando, fazendo uma ligação com uma identidade que por um instante nem nós mesmos
tinhamos, e a identidade é aquela [coisa] que começamos a formar quando olhamos para para a pessoa ao nosso lado. Entao
levantamos, começamos a coçar nossos corpos (...), então ficamos de pé e vamos ao banheiro e no caminho olhamos para nós mesmos.
Porque fazemos isso? Porque estamos tentando lembrar quem somos. Ainda é um misterio.
Mas se voce precisa se lembrar de quem é e dos parametros de sua aceitaçao e do muro de sua duvida, se tem de passar por esse ritual
todo santo dia, qual a chance de seu dia ser especial? (...) Mas, e se (...) antes de tentar lembrar quem é, voce se lembrasse do que voce
quer ser, e talvez isso viesse imediatamente antes de ver seu conjuge, de se tocar, de sair da cama, de assustar o gato e de se olhar no espelho.
Antes de fazer tudo isso voce se lembrou de algo:'Antes que eu me ligue no ritual da minha rede neural, vou criar um dia surpreendente, que vou
acrescentar á minha rede neural, que vai acrescentar experiancia à minha vida', e voce cria seu dia. Aquele momento em que voce ainda nao é
quem voce é, esse é o momento sublime (...) Naquele momento voce ve o extraordinario, voce pode esperar aceitar o incomum, voce pode
aceitar um aumento de salario hoje. se voce tornar voce mesmo sua expectativa de um salario diminui muito. Nós dois sabemos disso.
Mas nesse estado de inconclusividade sobre sua identidade, voce pode criar qualquer coisa.
Assim eu digo a meus alunos: antes de se levantar e lembrar que voce é, crie seu dia. Depois de voce criar seu dia, sua rotina vai mudar.
Vai ser uma pessoa ligeiramente diferente olhando para o vaso sanitário, olhando-se no espelho. Vai haver alguma coisa diferente em voce,
e isso vai ser maravilhoso."

[TEXTO RETIRADO DO LIVRO "QUEM SOMOS NÓS?", PG 116]

Para os puros, todas as coisas são puras,
mas nada é puro para os contaminados e infiéis;
deles, até a mente e a consciencia estão contaminadas.