terça-feira, 23 de agosto de 2011

Se os sintomas persistirem procure alguém que te ama de verdade


Izabel Telles

Ouvi já várias vezes no rádio o anúncio de um laboratório farmacêutico que narra a visita de um ser a um médico.
Ele diz ao doutor que está com o estômago doendo. O médico diz que vai ouvir o estômago dele e ouve buzinas de carros, palavrões, mau humor, gritos e diz que o paciente precisa tomar o remédio ‘x’.
No final, o locutor diz:
Se persistirem os sintomas, procure seu médico (se não diz isso, diz qualquer coisa do gênero, igual a todos os comerciais de remédios que a TV anuncia por alguns milhares de reais).
Coloquei minha imaginação para funcionar e criei um novo anúncio de rádio, desejando escutá-lo antes do maravilhoso dia em que vou subir de andar e finalmente abraçar Deus pessoalmente.

O anúncio que criei tem como fundo musical Claire de Lune, do iluminado compositor Debussy e um locutor com voz de algodão, diz assim:
Querido amigo. Querida amiga. Se seu estômago está chamando a sua atenção é porque ele está querendo falar com você. Portanto, antes de levar seu estômago para conversar com algum estranho, fale você com ele, afinal, ele faz parte de seu corpo.
Veja como funciona: feche os olhos e respire tranquilamente. A respiração por si só é capaz de estabelecer tal calma e harmonia que você nem vai acreditar. Experimente respirar profundamente pelo nariz e soltar o ar vagarosamente e longamente pela boca. Assim, faça isso. Faça isso por três vezes, sem nenhuma pressa.
E agora escolha um orifício qualquer do seu corpo e entre por este orifício e vá até o seu estômago. Olhe bem para ele e veja como ele está:
Vermelho, pulsando, torcido, cheio de pontos inflamados, contraído? Enfim, fale com ele e pergunte o que ele precisa.
Vamos supor que ele diga que está queimando. Agradeça a informação e pergunte-se. O que fazemos quando avistamos algo queimando? Jogamos água, não é verdade?
Pois então imagine que joga no seu estômago, com uma mangueira de bombeiro, alguns jatos de água pura e cristalina. Verifique como ficou, saia do seu corpo trazendo consigo a mangueira e, sabendo que conseguiu pacificar seu estômago, respire e abra os olhos.
Faça essa prática durante 21 dias, todos os dias ao acordar e antes de dormir e todas as vezes que seu estômago te chamar para uma nova conversa.

Para Louise H.Hay (No seu livro Cure seu corpo – Editora Best Seller) o estômago é o órgão responsável pela assimilação das idéias. Isto quer dizer que quando ele te chama para conversar pode também estar querendo dizer que não está conseguindo assimilar uma nova idéia, um novo paradigma, uma nova situação emocional.
Para ela, os problemas com este órgão denunciam também o medo do desconhecido. O que faz todo o sentido.
Louise Hay também tem uma sugestão para dores neste órgão que, segundo a terapeuta, Gláucia Paiva, é o órgão físico que corresponde ao chacra do plexo solar (o centro que trabalha as nossas emoções).
Ela chama esta prática de Novos padrões de pensamento e recomenda a repetição (mentalmente) da frase sempre que o estômago cutucar seu corpo:
Eu assimilo as novas experiências com facilidade em todos os momentos da minha vida.
Ao experimentar novos caminhos onde o diálogo entre seu corpo, suas emoções e seu espírito acontece com amor, bondade, gentileza, criatividade, imaginação e paciência, vai ver como todos os seus órgãos saem ganhando. Lembre-se que o corpo sente, a mente entende, as emoções fotografam com a imaginação e o espírito cura. E isso tudo é seu!
Mesmo assim, se persistirem os sintomas, procure alguém que te ama de verdade! Seu curador interno!

As Dimensões e o Universo

Acho que já tinha postado alguns vídeos do Nassim.
Percam tempo a ver e pesquisar o seu trabalho, é simplesmente maravilhoso!
Espero no futuro trabalhar com ele, é sem dúvida alguma um dos meus investigadores favoritos!

http://www.youtube.com/watch?v=d2Q_YaMPdko&feature=player_embedded

O resto dos vídeos está no youtube :) aproveitem!

Educando a Mente


Educando a Mente - Izabel Telles


Esta semana encontrei na sala de espera uma mãe com uma menina de uns 8 anos. A menininha, muito simpática, olhou para mim e disparou uma porção de perguntas que eu nem sabia bem como começar a responder.

A mãe então falou para ela:

- Fica quieta... você é muito faladeira!

Sentei-me calmamente ao lado da mãe e falei para ela, olhando para a criança,

- Ela é comunicativa!

Quando pude estar a sós com a mãe tentei fazê-la ver que quando ela chama a filha de faladeira a mente desta criança vai imediatamente procurar no seu arquivo central uma referência do que é ser faladeira e, se não encontrar, vai abrir um novo arquivo ligando a palavra à condenação ou repressão; com coisa negativa e inapropriada. E, toda vez que estiver falando vai se lembrar, inconscientemente, que é faladeira e que ser faladeira não é uma coisa boa. Portanto, é melhor parar de falar, parar de perguntar ou se interessar pelos outros e pelo mundo. Sendo que um espírito curioso é muito importante para o desenvolvimento e aplicação da inteligência. Já pensou o que seria do mundo se os inventores, cientistas e poetas não fossem curiosos?

Aproveitei para mostrar como a mente funciona e que, por não ter julgamento ou valores fixos, a mente opera por analogias e conexões de informações e sensações.

Então, fiquei muito surpresa quando ela me perguntou:

- Quer dizer que ao invés de dizer que ela é gulosa, morta de fome, posso dizer que ela tem um apetite por coisas gostosas, por exemplo?

Respondi que era isso mesmo que eu queria dizer.

Aí, juntas, começamos a criar umas versões novas para os velhos padrões de tratamento com as crianças.

E ficou mais ou menos assim:

Ao invés de dizer:

a)Molenga

b)Sempre cansada

c)Não gosta de estudar

d)Morre de medo

e)Não faz nada sozinha

f)Perguntadeira

g)Dependente

Diga:

a)tem um ritmo mais lento

b)precisa de mais tempo

c)prefere atividades lúdicas

d)precisa que entendam...

e)gosta de ser ajudada

f)interessada, pesquisadora

g)gosta de estar acompanhada