sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

2013

Caros visitantes,

Desejo-vos tudo de bom para 2013. 
Estamos numa era de mudança, transformação. 
Meditem mais, reflitam sobre os vossos actos, erros, hábitos, crenças, valores, atitudes, pensamentos...
Mudem! sejam a mudança que desejam ver no mundo.
Caminhem para 1 novo rumo, renovem-se.

Um grade abraço,
Nês


 





A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. Quando o visitante sentou na areia da praia e disse: “Não há mais o que ver”, saiba que não era assim. O fim de uma viagem é apenas o começo de outra. É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de dia o que se viu de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava. É preciso voltar aos passos que foram dados, para repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles.
É preciso recomeçar a viagem. Sempre.
José Saramago










Obtenção e construção da sua sorte:

    Preparação. “Não é a vontade de vencer, mas a vontade de estar preparado para vencer que faz a diferença.” – Paul Bryant. 


 O sucesso surge quando a sua preparação individual permite criar a oportunidade desejada. Você sente-se preparado? A preparação é a base do sucesso.
Comece já. “Aquilo que não se começa hoje, nunca se terminará amanhã.” – Johann Wolfgang von Goethe. 

Para atingirmos o objectivo desejado é necessário iniciarmos um grande conjunto de acções. Assim sendo, comece agora mesmo a fazer coisas e movimente-se face ao seu objectivo.
    Caminhe na direcção do seu objectivo. O importante na vida não é tanto onde estamos, mas em que direcção caminhamos.” – Oliver Wendell Homes. 


Você está a caminhar na direcção certa? Se você está a caminhar na direcção certa independentemente da sua velocidade, existe a possibilidade de chegar ao seu destino traçado. Não é extremamente importante em que estado de desenvolvimento ou de conhecimento está, o que importa é o que é que está disposto a fazer para chegar onde quer. Não fique desmotivado porque ainda não chegou onde pretendia, é uma questão de tempo e manter-se fiel à sua determinação.
    

Visualize e actue. “Para realizar grandes coisas, necessitamos de sonhar e agir.” – Anatole France. Aquilo que sonha hoje, pode muito bem tornar-se realidade amanhã, se depois de sonhar você fizer algo para que se torne em realidade. Você precisa de criar um plano de acção para que passo a passo torne os sonhos em realidade.
    

Pense grande. “O maior perigo para a maioria de nós não está em definir o nosso objectivo muito alto e ficarmos aquém, está na definição do nosso objetivo muito baixo, e alcançarmos a meta.” – Michelangelo. Pense maior, se eu tiver uma chávena pequena, posso enchê-la com pouco água, se eu tiver uma chávena maior posso enchê-la com muita água. O seu pensamento pode considerar-se como a chávena, determina aquilo que pode obter da vida. Expanda o seu pensamento e você aumentará a sua sorte na vida.
   

 Crescimento. “Nós todos estamos confrontados com uma série de grandes oportunidades brilhantemente disfarçadas de situações impossíveis.” – Charles Swindoll. 

A vida é sobre crescimento e desenvolvimento. Os desafios da vida, as aparentes impossibilidades são apenas oportunidades para crescer. Você necessita desses desafios. Como é que podemos crescer sem desafios? Os desafios tornam-nos mais fortes, tornam-nos melhores e mais capazes.
    

Seja Determinado. “O caminho certo para não falhar é determinar-se a ser bem sucedido” – Richard Brinsley Sheridan. 

Você está determinado a ser bem sucedido? quando você decide a ser bem sucedido, corta com todas as outra opções, quando você é determinado para o sucesso irá encontrar uma forma de o conseguir. Por isso mantenha o seu foco e o sucesso ocorrerá. A sorte está a caminho!





domingo, 28 de outubro de 2012

Para reflectir!

Se você não controla sua mente, alguém o fará.
(John Allston)

“Eu vi o anjo no mármore e o esculpi até libertá-lo.“
(Michelângelo)

“Quando todos pensam o mesmo, ninguém está pensando.”
(Walter Lippmann)

“Duvidar de tudo ou crer em tudo: são duas soluções igualmente cômodas, que nos dispensam ambas de refletir.”
(Henry Poincaré)

“Não acredite no que você ouviu;
Não acredite em tradições porque elas existem há muitas gerações;
Não acredite em algo porque é dito por muitos;
Não acredite meramente em afirmações escritas de sábios antigos;
Não acredite em conjecturas;
Não acredite em algo como verdade por força do hábito;
Não acredite meramente na autoridade de seus mestres e anciãos.
Somente após a observação e análise, e quando for de acordo com a razão
e condutivo para o bem e benefício de todos, somente então aceite e viva para isso.”
(Gautama Buda)

“Você está onde está e é o que é por causa dos seus hábitos estabelecidos.“
(Napoleon Hill)

“A maioria das pessoas vive, seja física, intelectual ou moralmente, em um círculo muito restrito do potencial do seu ser. Em geral, as pessoas fazem uso de uma porção pequena de sua possível consciência e dos recursos da alma, como no caso de um homem que, dentre todas as possibilidades dos movimentos de seu corpo, desenvolveu o hábito de usar e mover somente seu dedinho mínimo da mão.”
(William James)

Não tenha medo de mudar suas ideias, de rever seus conceitos…(e a sua auto-análise, o seu autoconhecimento, vai te cobrar isso) tenha medo de não ter nem ideias próprias para mudar. Isso sim é horrível! Mas não mude apenas ou porque alguém disse, mude porque você chegou a uma nova consciência sobre o assunto (prefiro evitar a palavra “conclusão” porque ela dá a ideia de um raciocínio que se fechou sobre algum conceito/fato) e o seu crescimento, a sua evolução demandou tal mudança. Afinal, a única e verdadeira mudança é quando você muda por si e para si.

“Você está onde está e é o que é por causa dos seus hábitos estabelecidos.“
(Napoleon Hill)

“A maioria das pessoas vive, seja física, intelectual ou moralmente, em um círculo muito restrito do potencial do seu ser. Em geral, as pessoas fazem uso de uma porção pequena de sua possível consciência e dos recursos da alma, como no caso de um homem que, dentre todas as possibilidades dos movimentos de seu corpo, desenvolveu o hábito de usar e mover somente seu dedinho mínimo da mão.”
(William James)

Saia do ritmo hipnótico!
Daqui a alguns anos estarás + arrependido pelas coisas que n fizeste do que pelas outras. Solta as amarras. Afasta-te do porto seguro. Agarra o vento nas tuas velas. Explora. Sonha. Descobre!

“Você nunca muda as coisas lutando contra a realidade existente. Para mudar alguma coisa, construa um novo modelo que faça com que o modelo atual se torne obsoleto.”
(R. Buckminster Fuller)

“Eu vi o anjo no mármore e o esculpi até libertá-lo.“
Miguel Ângelo



Erich Fromm:

A maior parte das pessoas vê no problema do amor, em primeiro lugar, o problema de ser amado, e não o problema da própria capacidade de amar.
A ânsia de poder não é originada da força, mas da fraqueza.
A principal missão do homem, na vida, é dar luz a si mesmo e tornar-se aquilo que ele é potencialmente.

A principal tarefa na vida de um homem é a de dar nascimento a si próprio.

Somos uma sociedade de pessoas com notória infelicidade:solidão, ansiedade, depressão, destruição, dependência; pessoas que ficam felizes quando matam o tempo que foi tão difícil conquistar

O amor imaturo diz: eu te amo porque preciso de ti.
O amor maturo diz: eu preciso de ti porque te amo

"Você tem que parar para mudar de direção."
O amor é uma atividade, não um afeto passivo; é um ato de firmeza, não de fraqueza... é propriamente dar, e não receber.
O perigo do passado era que os homens se tornassem escravos. O perigo do futuro é que os homens se tornem autómatos.

O passo mais importante para chegar a concentrar-se é aprender a estar sozinho consigo mesmo.
Valioso e bom é tudo aquilo que contribui para o maior desdobramento das faculadades específicas do homem e que favorece a vida.Negativo ou mau é tudo que estrangula a vida e paralisa a atividade do homem (...)Vencer sua propia cobiça,amar seu próximo,o conhecimento da verdade(diferente do conhecimento não crítico dos fatos)São as metas comuns a todos os sistemas humanistas filosóficos.

Na medida em que aumentam seus poderes, o homem se torna cada vez mais pobre.

A felicidade é a aceitação corajosa da vida.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Drunvaldo Melchizedek

Adoro o trabalho deste grande ser.
Trabalhou com centenas de tribos por todo o mundo (respeito imenso essas culturas), teve experiências maravilhosas em locais nunca antes visitados pelo homem com tribos desconhecidas, ajudou a ancorar a kundalini na mãe terra no seu novo local, etc.

Coloco alguns vídeos e recomendo a leitura dos seus livros!
Sabedoria, conhecimento, experiência, espiritualidade... 1 dos seres que mais respeito e admiro pelo seu trabalho, pela sua consciência, experiência com tribos... se lerem os livros e visualizarem vídeos, vão aprender imenso (a palavra correta é relembrar) e vão ficar deliciados com as imagens e relatos fantásticos de 1 mundo e vivência que não estamos habituados a ver / experienciar, isto porque... nem acreditamos que ele existe! eu devorei 1 livro dele em pouco tempo... é fascinante!!!!!! reencontros, nada acontece por acaso, sincronias, experiências com ancestrais, tribos, locias sagrados no planeta....

Se tiver oportunidade irei futuramente visita-lo para aprender curas não só a nível energético, mas também formas de curar que muitas tribos utilizam e que ele descreve não com muito pormenor nos seus livros.

Abrações,
Nês


























quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Textos






É sempre preciso saber quando uma etapa chega ao final...
Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.
Foste despedido do trabalho? Terminaste uma relação? Deixaste a casa dos pais? Partiste para viver num outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?

Podes passar muito tempo a perguntares-te por que isso aconteceu...
Podes dizer a ti mesmo que não darás mais um passo enquanto não entenderes as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas na tua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: teus pais, teus amigos, teus filhos, teus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que estás parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem connosco.

O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já se foi embora e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tens.

Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está a acontecer no nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

Ninguém joga nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.

Não esperes que te devolvam algo, não esperes que reconheçam o teu esforço, que descubram o teu génio, que entendam o teu amor. Pára de ligar a tua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como sofreste com determinada perda: isso estará apenas envenenar-te, e nada mais.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceites, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".

Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diz a ti mesmo que o que passou, jamais voltará!

Lembra-te de que houve uma época em que podias viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.
Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na tua vida.

Fecha a porta, muda o disco, limpa a casa, sacode a poeira. Deixa de ser quem eras, e transforma-te em quem és. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és.

E lembra-te:
Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão.

Fernando pessoa
"Um destes dias, “saltou-me“ um livro para as mãos, cujo autor dizia num tom pouco amistoso e desconfiado, que “ …já não se percebe nada disto, estamos mesmo a viver relações invulgares…”
Sorri.
Engraçado como me parece que de uma ou de outra forma todos nós estamos a sentir, com mais ou menos agrado, com mais ou menos intensidade estas mudanças “estruturais” com que a vida nos está a confrontar.
Este é um tempo de reposição de verdade.
Um tempo onde o coração dos homens tem de se sobrepor à sua mente, um tempo de autenticidade, de desapego de velhos e obsoletos paradigmas, um tempo onde, claro está, qualquer “ vulgaridade” tem os dias contados.
As relações não fogem à “regra” até porque elas, (como não me canso de afirmar), são um excelente veículo de autoconhecimento e de transformação pessoal.
Estamos a ser convidados a viver relações de parceria espiritual, verdadeiras e genuínas, baseadas na verdade, na confiança e na transparência.
Talvez esta seja uma parte da “ invulgaridade”, pois o que mais se vê por aí, são relações baseadas no medo, na posse, no apego, no “fingir-que-se-está”, na indiferença e na mentira. Proíbe-se em nome do amor, exige-se em nome do amor, bate-se em nome do amor, interroga-se em nome do amor, sem nunca se chegar a perceber o que é realmente o verdadeiro amor.
Precisamos aprender que o amor não condiciona, liberta.
Não reduz, amplia.
Precisamos viver parcerias livres e genuínas, onde se aceite desafiar as partes receosas das nossas personalidades com verdade e transparência. Precisamos deixar para trás crenças sobre príncipes e princesas que foram felizes para sempre.
Precisamos aceitar a “ invulgaridade” dos tempos para repor a verdade.
Aprender que desapego não é indiferença, liberdade não é libertinagem, monogamia é vocação e não dever, semelhanças não são afinidades, e que o único compromisso que devíamos ter com o outro é o compromisso com a verdade.

Acredito que ao "vulgarizarmos" esta " invulgaridade" seremos pessoas mais sãs e muito, mas muito mais felizes !!!"

Cristina Leal

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Evolução Espontânea

Crescimento significa mudança, e toda mudança implica o risco de passar do conhecido ao desconhecido.
George Shinn

Só porque milhões de pessoas compartilham os mesmos vícios, não faz desses vícios virtudes.
Erich Fromm

Estou a ler este livro maravilhoso, recomendo:

Evolução Espontânea - o nosso futuro positivo (e uma forma de lá chegar a partir daqui)
Dr. Bruce Lipton, Steve Bhaerman

É sem dúvida 1 dos melhores livros que já li até hoje! indispensável para quem se preocupa com a nossa evolução, com o caminho que estamos a levar e de que formas podemos melhorar para criar 1 nova forma de viver a todos os níveis.

Deixo aqui algumas frases!
Nês





 


O programa de um futuro amoroso está aqui; só precisa ser aplicado através da nossa consciência e das nossas acções conscientes.

Como as bactérias a enfrentar uma questão de vida ou morte, de mudar ou morrer, nós, seres humanos, não podemos mais sustentar-nos com a actual forma de insanidade.

Temos o poder de escolher novas respostas. Embora algumas dessas respostas possam ser vistas como erros ou becos sem saída, eventualmente, todas elas em conjunto levar-nos-ão na direcção dos nossos seres emergentes.
Como adultos de Deus, agora entendemos que a cura do mundo vem de dentro para fora. Tudo o que fizermos, individualmente, tornarmo-nos mais coerentes e compassivos, irá reverberar no campo, como ondulações num lago. Igual gera igual. Como semeia, deverá colher.

As pessoas coerentes e passivas não têm necessidade de dominar os outros, pelo contrário, elas tentam fortalecer a cooperação, em detrimento da concorrência, em todos. Porquê? porque uma forma coerente e harmoniosa do mundo seria no melhor auto-interesse de todos. Talvez fosse isso que Jesus queria dizer com "os mansos herdarão a terra".
Para aqueles que já estão envolvidos no crescimento pessoal e espiritual, saúde holística e pensamento novo, agora é a hora de aplicar esse conhecimento e sabedoria para o mundo em geral. É hora de deixar para trás as limitações de procurar a nossa boa sorte pessoal de forma isolada. Não faz sentido ter uma vida congruente, mas não um mundo congruente.
Na verdade, é hora do movimento do poder pessoal, para dar um emergente salto em frente e centro, para testar os princípios na realidade colectiva.

Talvez as nossas vidas nos sejam dadas, não apenas para vivê-las, mas para doá-las ao mundo numa grande experiência para ver se, juntos, podemos encontrar prosperidade. Como as bactérias corriam contra o tempo, também a raça humana está a correr. A pergunta é: "Será que vamos atingir a massa crítica, antes de chegarmos ao massacre crítico?"
Se os físicos estão corretos, a única coisa de que podemos ter certeza é da incerteza. A realidade não acontece até que decidamos fazer as coisas acontecerem, através das nossas crenças colectivas. Mas, podemos estar certos da nossa própria intenção amorosa. A nossa grande experiência envolve a aplicação, essa intenção de amor nas nossas vidas e no nosso mundo.
Dito de outra forma, a melhor forma de aceitar a incerteza no mundo é com a certeza nos nossos corações. Não podemos ter certeza sobre os resultados, mas podemos ter certeza sobre as nossas intenções, que, por sua vez, irão afectar os resultados. Como Descartes não  disse, "Eu amo, logo existo".
Como as tradições espirituais antigas revelam, dos Vedas à Cabala, o mundo de todos os dias que pensamos que vemos é uma ilusão. E, como os físicos quânticos têm vindo a perceber, há, de facto, um campo que projecta o que chamamos de realidade na matéria. A separação entre eles e nós ou entre nós e a natureza, que experimentamos tão vividamente na nossa realidade, é uma ilusão mantida no lugar pelas nossas crenças.
Ficar são significa retirar a nossa participação dessa ilusão, colectivamente, criada. Ficar são significa que deixemos de permitir a loucura com nacionalizações, negações, desejos e esperanças deslocadas em alguém, ou alguma coisa, fora de nós mesmos.
Ficar são é uma escolha. A boa notícia é: há um caminho para chegar lá. Tudo o que precisamos é de vontade. Com base na organização de um corpo humano saudável e próspero, este modelo oferece-nos uma forma de render a guarda e voltar a cuidar do jardim. Ou seja, vemos que muito do que temos vindo a proteger-nos de, baseia-se em más percepções programadas e memórias antigas.
Esperançosamente, o mundo são irá tornar-se tão vivido, no final de Evolução Espontânea, que a ponte daqui para lá, ou melhor, de lá para cá, tornar-se-á, claramente, manifesta.




sexta-feira, 20 de julho de 2012

Onde moram as respostas

Você esta aqui para possibilitar que o propósito divino do universo se revele. Veja como você é importante! - Eckhart Tolle

Arrisque! o risco é a única maneira de você saber se está "realmente" Vivo! - Zoia Petrow






Pense em uma época da sua vida em que você tinha certeza absoluta de que alguma coisa ia acontecer e depois não aconteceu. Você ficou chateado, frustrado, com raiva.

Esqueça o fato de que, ao olhar para trás três anos depois, você percebeu aquele mesmo resultado como a melhor coisa que poderia ter acontecido em sua vida.

Se as coisas não caminham de acordo com nossos planos, precisamos ser capazes de nos distanciar o suficiente para reconhecer que provavelmente não estamos vendo o quadro inteiro, o cenário completo, mas apenas partes isoladas do todo. Quando adotamos uma atitude de desapego, de deixar fluir, eliminamos nossas vendas. E aí fica mais fácil ter acesso à esfera onde se encontram todas as respostas; onde existe tudo o que precisamos.

Quando ficamos muito ocupados com a realidade nublada do 1% físico, geralmente não pensamos em ir além dela – para o mundo dos 99% -- a fim de obter acesso à informação completa. E é por isso, não importa o quanto sejamos espertos, que simplesmente não conseguimos encontrar uma resposta.

Existe um lugar em nossa consciência onde podemos saber o resultado de todas as situações.
Provavelmente cada um de nós já sentiu isso. Mas muitas vezes ficamos empacados, vendo apenas o que se encontra no âmbito físico, em vez de tentar acessar o conhecimento na esfera que se encontra mais acima.

Existem algumas ações que podemos tomar – rezar, meditar, compartilhar, ajudar outra pessoa – para nos elevarmos e acessarmos a sabedoria de que necessitamos.

Se você está preso no Mundo do 1%, não vai conseguir obter todas as respostas. Mas se você for para o Mundo dos 99%, obterá acesso a toda informação de que necessita.

Ou vivemos no mundo das perguntas ou no mundo das respostas. Ou vivemos num mundo sem informação ou num mundo com todas as informações. Para todos aqueles que se encontram no caminho espiritual, a questão é abandonar o mundo das perguntas, da incerteza, da dor e do sofrimento. Queremos ter acesso ao mundo das respostas – ao mundo dos sonhos.

Trata-se de uma escolha: em que universo queremos viver?

Yehuda Berg

domingo, 24 de junho de 2012

Somos parte de um todo

Quando era mais nova adorava ler as revistas da Mónica / Cebolinha / Magali.
Sempre que tenho tempo disponível adoro desfolhar estas relíquias da minha infância e acabo por voltar a ser criança novamente.
Achei esta pequena história e decidi digitalizar para partilhar com vocês, afinal ela vai ao encontro do que costumo postar no blog ;) ela tem imenso significado e vão perceber o porquê ;)

Abraços cósmicos para todos,
Nês 


 




























sábado, 2 de junho de 2012

Como evitar preocupações e começar a viver


Esta semana resolvi pegar em 1 dos livros da minha estante, gosto de abrir 1 página ao acaso e aproveitar alguma mensagem ou reflexão que me possa "transmitir" nesse momento.
O livro é bastante antigo, mas tem experiências pessoais muito boas, assim como ensinamentos, etc.
Acho que esta pequena mensagem vai servir de exemplo para muita gente!
Muitos já sabem a minha opinião sobre o potencial humano - o ambiente em que estamos inseridos (assim como a sociedade) preenche-nos com diversas crenças sobre tudo e mais alguma coisa. Isso irrita-me imenso.
As crianças crescem cheias de crenças ridículas que os vão influenciar na idade adulta. Serão "cópias limitadas".
Quando alguém vai "contra" o sistema, é considerado como 1 pessoa com problemas mentais.
São poucos os "esquisitos" que são diferentes e fazem grandes obras.
Somos 1 ambulatório de ideias, de valores e de crenças de outras pessoas. Isto é triste e não deveria ser assim... eu pelo menos tentarei que os meus futuros filhos não sejam meras "cópias" sujeitas a crenças limitantes.



Dale Carnegie - Como evitar preocupações e começar a viver





William James, ao afirmar que o homem normal desenvolve apenas 10% das suas habilidades latentes, referia-se aos homens que nunca se encontraram a si próprios. Comparados ao que poderíamos ser, estamos apenas meio despertos. Somente usamos 1 pequena parte dos nossos recursos físicos e mentais. Falando de 1 modo geral, o homem vive muito aquém dos seus limites. Possui recursos que habitualmente deixa de usar.
Todos nós possuímos essas possibilidades: não desperdicemos 1 segundo com preocupações, porque todos nós somos diferentes. Tu és algo de novo neste universo. Desde o começo do mundo, nunca houve ninguém exactamente igual a ti, e jamais haverá.
Não há dúvida que somos «terrível e maravilhosamente» feitos.

Quando, pela 1ª vez cheguei a Nova Iorque, vindo das plantações de milho do Missuri, matriculei-me na «American Academy of dramatic Arts». Queria ser actor. Levava 1 ideia que me parecia brilhante, 1 atalho que me conduzia mais depressa ao êxito - 1 ideia tão simples, tão fácil de provar, que não compreendia por que motivo milhares de pessoas ambiciosas a não haviam já descoberto. A ideia era esta: estudaria como os actores famosos da época. Copiaria, então, os seus melhores recursos, transformando-me numa brilhante e vitoriosa combinação de todos eles. Que tolice! Que absurdo! Desperdicei anos de vida a imitar os outros, antes de meter na minha cabeça dura, de cidadão do Missuri, a necessidade de manter a minha personalidade e não a de outras pessoas.
Essa dolorosa experiência deveria ter sido, para mim, 1 lição definitiva. Mas não, de modo algum. Eu era muito estúpido. Precisei de aprender tudo de novo. Muitos anos depois, pus-me a escrever um livro que, em minha opinião, seria o melhor livro que se publicava sobre a maneira de se falar em público - destinado aos homens de negócios. Sobre a maneira de escrever tal livro, mantinha as mesmas quando a carreira de actor; tomaria emprestadas as ideias de uma quantidade de escritores e reuni-las-ia numa único volume - um livro que teria de tudo. Obtive dezenas de livros sobre como falar em público e passei um ano inteiro a incorporar as ideias alheias no meu manuscrito. Mas, finalmente, de novo compreendi que procedia como um idiota. Aquela miscelânea de ideias era tão sintética, tão monótona, que jamais interessaria a qualquer homem de negócios. Então deitei no cesto de papéis um ano inteiro de trabalho e comecei tudo de novo. «Desta vez - disse para mim -, serei eu mesmo, como todas as falhas e limitações. Não poderei ser outra pessoa.» Nunca mais tentei deixar-me influenciar pelas ideias de outros homens. Enrolei as mangas da camisa e comecei por onde deveria ter principiado: escrevi um livro sobre como falar em público, trabalhado com a minha experiência pessoal, as minhas observações e as minhas convicções de conferencista e professor de «public speaking». Aprendi - espero que definitivamente - a mesma lição que Walter Raleigh, professor de literatura inglesa em Oxford. «Não posso escrever um livro que se compare a uma obra de Shakespeare - disse ele -, mas posso escrever um livro que seja meu.»
O leitor é algo de novo neste mundo. Alegre-se de assim ser. Tire o máximo proveito dos dons que a natureza lhe deu. Verifique que toda a arte é autobiográfica. Reflectimos sempre a nossa maneira de ser, cantando ou pintando. Somos aquilo que as experiências, o meio e a hereditariedade fizeram de nós. Para seu bem ou para seu mal, deve cultivar o seu pequeno jardim. Para seu bem ou para o seu mal, terá de tocar o seu pequeno instrumento na orquestra da vida.
Como disse Emerson no seu ensaio sobre «Self-Reliance», «há um momento, na educação de cada homem, em que este chega à certeza de que a inveja é ignorância, a imitação suicídio, e de que se deve aceitar a si próprio, para bem ou para mal,  tal como é: de que, embora o universo se encontre cheio de oiro, nenhum grão de milho lhe irá parar ás mãos, se não for pelo trabalho no pedaço de terra que lhe foi destinado para cultivar. O poder que reside dentro de si é novo na natureza, e ninguém, senão ele, sabe o que pode fazer, e nem ele próprio o saberá, enquanto não for experimentado».

Não imitemos os outros. Procuremos encontrar-nos a nós próprios e manter, sempre, a nossa maneira de ser.






terça-feira, 15 de maio de 2012

Para reflectir


Para ampliar, carreguem na foto ;)

quarta-feira, 18 de abril de 2012

2 vídeos excelentes sobre saúde e longevidade.
São as áreas principais da minha formação principal, adoro!!! vale relembrar que não somos só o que comemos, mas sim o que pensamos, sentimos! somos o somatório do nosso passado.... e tudo se torna bonito quando se juntam várias técnicas / medicinas / terapias para ajudar o processo de cura!
Naturopatia e todas as suas vertentes maravilhosas, hipnose, medicina chinesa, terapias energéticas.... ;)



segunda-feira, 2 de abril de 2012

sexta-feira, 23 de março de 2012

sábado, 17 de março de 2012

O retorno - Robert Happé

O RETORNO - Robert Happé

“Vivemos actualmente numa era de mudanças que está transformando literalmente cada aspecto das nossas vidas.
É altamente recomendável que sejamos flexíveis e estejamos abertos a novas possibilidades.
As experiências que se apresentam a cada um de nós precisam de ser vivenciadas para que possamos desenvolver uma versão mais leve e refinada de nós mesmos.
A criação existe por causa do trabalho duro que cada indivíduo faz para melhorar a si mesmo e ao mundo à sua volta.
Viver não é estar em conflito e em competição com os outros. Esta é uma visão falsa da vida. Viver é uma competição consigo mesmo para vir a ser aquele amor que buscamos nos outros.
É amor sem expectativas.
A vida em si é uma experiência espiritual. E espírito é amor!
Quando permitimos que os medos na nossa mente controlem o coração, não conseguimos enxergar mais claramente, e as nossas expressões se tornam poluídas pelo medo ao invés de amor.
Isso gera confusão, mas ao mesmo tempo cria um anseio por um retorno ao amor.
Tal anseio é interpretado como saudade, e de facto, trata-se da voz da sua alma estimulando a mente em desenvolvimento a confiar que o amor não conhece o medo.
Quando os nossos pensamentos se tornam mais amorosos e úteis, quando reconsideramos os valores do nosso coração e espírito, quando passamos a ser aquilo que esperamos que os outros sejam, então o sol no coração irrompe, afastando as nuvens do medo presentes na mente.


 
Quando passamos por essas experiências e aprendemos as suas respectivas lições, depositamos finalmente a confiança em nós mesmos e deixamos que o amor nos guie.
O amor é a nossa casa e no amor não há separação.
O processo de crescimento até este nível de consciência implica no abandono de infantilidades e de crenças simplistas e ingénuas às quais tantas pessoas se apegam.
A questão é discernir a verdade e a beleza de todas as coisas. Quando sabemos a verdade, logo reconhecemos as trivialidades e armadilhas que as forças da sombra colocaram no nosso caminho para impedir o nosso processo de crescimento.
Foi-nos dado livre-arbítrio para escolhermos entre servir às sombras que se expressam através do controle, da desonestidade e do medo, ou à Luz que se expressa através do amor, da sabedoria e da responsabilidade.
Aqueles que despertam ao ponto de entenderem que há uma escolha, encontram-se na viagem de volta à compreensão plena.
Eles confiam nos seus sentimentos e sabem intuitivamente o que tem valor.
Há um poder silencioso no fundo de nós que nos conecta à nossa essência espiritual.
Quando abrimos conscientemente as nossas mentes a esta força divina, somos guiados a nos unirmos ao Todo da vida, e logo compreendemos por nós mesmos, nosso verdadeiro propósito neste planeta incrível!”


Para reflectir

Treating Depression: Is there a placebo effect?
http://www.youtube.com/watch?v=Zihdr36WVi4

Psiquiatria: Uma Indústria da Morte (1/11)
http://www.youtube.com/watch?v=c1NF7x-yfuc

sexta-feira, 16 de março de 2012

domingo, 4 de março de 2012

The myth of the eight-hour sleep

 Já não é a 1ª vez que leio sobre este tema, existem vários autores que abordam a mesma questão!
Visitem o link para lerem melhor!
Abraços de luz,
Nês


Fonte:  http://www.bbc.co.uk/news/magazine-16964783

We often worry about lying awake in the middle of the night - but it could be good for you. A growing body of evidence from both science and history suggests that the eight-hour sleep may be unnatural.
In the early 1990s, psychiatrist Thomas Wehr conducted an experiment in which a group of people were plunged into darkness for 14 hours every day for a month.
It took some time for their sleep to regulate but by the fourth week the subjects had settled into a very distinct sleeping pattern. They slept first for four hours, then woke for one or two hours before falling into a second four-hour sleep.
Though sleep scientists were impressed by the study, among the general public the idea that we must sleep for eight consecutive hours persists.
In 2001, historian Roger Ekirch of Virginia Tech published a seminal paper, drawn from 16 years of research, revealing a wealth of historical evidence that humans used to sleep in two distinct chunks.

Between segments

Grey owls
Some people:
  • Jog and take photographs
  • Practise yoga
  • Have dinner...
His book At Day's Close: Night in Times Past, published four years later, unearths more than 500 references to a segmented sleeping pattern - in diaries, court records, medical books and literature, from Homer's Odyssey to an anthropological account of modern tribes in Nigeria.
Much like the experience of Wehr's subjects, these references describe a first sleep which began about two hours after dusk, followed by waking period of one or two hours and then a second sleep.
"It's not just the number of references - it is the way they refer to it, as if it was common knowledge," Ekirch says.
During this waking period people were quite active. They often got up, went to the toilet or smoked tobacco and some even visited neighbours. Most people stayed in bed, read, wrote and often prayed. Countless prayer manuals from the late 15th Century offered special prayers for the hours in between sleeps.

When segmented sleep was the norm

  • "He knew this, even in the horror with which he started from his first sleep, and threw up the window to dispel it by the presence of some object, beyond the room, which had not been, as it were, the witness of his dream." Charles Dickens, Barnaby Rudge (1840)
  • "Don Quixote followed nature, and being satisfied with his first sleep, did not solicit more. As for Sancho, he never wanted a second, for the first lasted him from night to morning." Miguel Cervantes, Don Quixote (1615)
  • "And at the wakening of your first sleepe You shall have a hott drinke made, And at the wakening of your next sleepe Your sorrowes will have a slake." Early English ballad, Old Robin of Portingale
  • The Tiv tribe in Nigeria employ the terms "first sleep" and "second sleep" to refer to specific periods of the night
Source: Roger Ekirch
And these hours weren't entirely solitary - people often chatted to bed-fellows or had sex.
A doctor's manual from 16th Century France even advised couples that the best time to conceive was not at the end of a long day's labour but "after the first sleep", when "they have more enjoyment" and "do it better".
Ekirch found that references to the first and second sleep started to disappear during the late 17th Century. This started among the urban upper classes in northern Europe and over the course of the next 200 years filtered down to the rest of Western society.
By the 1920s the idea of a first and second sleep had receded entirely from our social consciousness.
He attributes the initial shift to improvements in street lighting, domestic lighting and a surge in coffee houses - which were sometimes open all night. As the night became a place for legitimate activity and as that activity increased, the length of time people could dedicate to rest dwindled.
In his new book, Evening's Empire, historian Craig Koslofsky puts forward an account of how this happened.
"Associations with night before the 17th Century were not good," he says. The night was a place populated by people of disrepute - criminals, prostitutes and drunks.
"Even the wealthy, who could afford candlelight, had better things to spend their money on. There was no prestige or social value associated with staying up all night."
A woman tending to her husband in the middle of the night by Jan Saenredam, 1595 Roger Ekirch says this 1595 engraving by Jan Saenredam is evidence of activity at night
That changed in the wake of the Reformation and the counter-Reformation. Protestants and Catholics became accustomed to holding secret services at night, during periods of persecution. If earlier the night had belonged to reprobates, now respectable people became accustomed to exploiting the hours of darkness.
This trend migrated to the social sphere too, but only for those who could afford to live by candlelight. With the advent of street lighting, however, socialising at night began to filter down through the classes.
In 1667, Paris became the first city in the world to light its streets, using wax candles in glass lamps. It was followed by Lille in the same year and Amsterdam two years later, where a much more efficient oil-powered lamp was developed.
London didn't join their ranks until 1684 but by the end of the century, more than 50 of Europe's major towns and cities were lit at night.
Night became fashionable and spending hours lying in bed was considered a waste of time.
"People were becoming increasingly time-conscious and sensitive to efficiency, certainly before the 19th Century," says Roger Ekirch. "But the industrial revolution intensified that attitude by leaps and bounds."
Strong evidence of this shifting attitude is contained in a medical journal from 1829 which urged parents to force their children out of a pattern of first and second sleep.
Street-lighting in Leipzig in 1702 A small city like Leipzig in central Germany employed 100 men to tend to 700 lamps
"If no disease or accident there intervene, they will need no further repose than that obtained in their first sleep, which custom will have caused to terminate by itself just at the usual hour.
"And then, if they turn upon their ear to take a second nap, they will be taught to look upon it as an intemperance not at all redounding to their credit."
Today, most people seem to have adapted quite well to the eight-hour sleep, but Ekirch believes many sleeping problems may have roots in the human body's natural preference for segmented sleep as well as the ubiquity of artificial light.
This could be the root of a condition called sleep maintenance insomnia, where people wake during the night and have trouble getting back to sleep, he suggests.
The condition first appears in literature at the end of the 19th Century, at the same time as accounts of segmented sleep disappear.
"For most of evolution we slept a certain way," says sleep psychologist Gregg Jacobs. "Waking up during the night is part of normal human physiology."
The idea that we must sleep in a consolidated block could be damaging, he says, if it makes people who wake up at night anxious, as this anxiety can itself prohibit sleeps and is likely to seep into waking life too.

Stages of sleep

Every 60-100 minutes we go through a cycle of four stages of sleep
  • Stage 1 is a drowsy, relaxed state between being awake and sleeping - breathing slows, muscles relax, heart rate drops
  • Stage 2 is slightly deeper sleep - you may feel awake and this means that, on many nights, you may be asleep and not know it
  • Stage 3 and Stage 4, or Deep Sleep - it is very hard to wake up from Deep Sleep because this is when there is the lowest amount of activity in your body
  • After Deep Sleep, we go back to Stage 2 for a few minutes, and then enter Dream Sleep - also called REM (rapid eye movement) sleep - which, as its name suggests, is when you dream
In a full sleep cycle, a person goes through all the stages of sleep from one to four, then back down through stages three and two, before entering dream sleep
Source: Gregg Jacobs
Russell Foster, a professor of circadian [body clock] neuroscience at Oxford, shares this point of view.
"Many people wake up at night and panic," he says. "I tell them that what they are experiencing is a throwback to the bi-modal sleep pattern."
But the majority of doctors still fail to acknowledge that a consolidated eight-hour sleep may be unnatural.
"Over 30% of the medical problems that doctors are faced with stem directly or indirectly from sleep. But sleep has been ignored in medical training and there are very few centres where sleep is studied," he says.
Jacobs suggests that the waking period between sleeps, when people were forced into periods of rest and relaxation, could have played an important part in the human capacity to regulate stress naturally.
In many historic accounts, Ekirch found that people used the time to meditate on their dreams.
"Today we spend less time doing those things," says Dr Jacobs. "It's not a coincidence that, in modern life, the number of people who report anxiety, stress, depression, alcoholism and drug abuse has gone up."
So the next time you wake up in the middle of the night, think of your pre-industrial ancestors and relax. Lying awake could be good for you.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

domingo, 29 de janeiro de 2012

Os cinco maiores arrependimentos dos pacientes terminais

Vivemos num mundo de dualidades. Quanto mais pensamos em 1 coisa, também atraímos o oposto. O vídeo que coloquei no último post fala sobre isso. A maioria de nós não sabe como co criar a vida que deseja e a que tem direito, sem a polaridade... é difícil, não é? eu acho que complicamos demais.

Este artigo dá que pensar... será que o que nos preocupa hoje será importante daqui a 30 ou mais anos?
O tempo está a passar tão depressa... dependendo de cada 1 de nós, resta-nos poucos anos para terminar o nosso tempo por cá... será que vale a pena passarmos os próximos 50 / 70 anos preocupados com determinadas coisas?

Abraços,
Nês



Recentemente foi publicado nos Estados Unidos um livro que tem tudo para se transformar em um best seller daqueles que ajudam muita gente a mudar sua forma de enxergar a vida. The top five regrets of the dying (algo como “Os cinco principais arrependimentos de pacientes terminais”) foi escrito por Bonnie Ware, uma enfermeira especializada em cuidar de pessoas próximas da morte.
Para analisar a publicação, convidamos a Dra. Ana Cláudia Arantes – geriatra e especialista em cuidados paliativos do Einstein – que comentou, de acordo com a sua experiência no hospital, cada um dos arrependimentos levantados pela enfermeira americana. Confira abaixo.

1. Eu gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim

“À medida que a pessoa se dá conta das limitações e da progressão da doença, esse sentimento provoca uma necessidade de rever os caminhos escolhidos para a sua vida, agora reavaliados com o filtro da consciência da morte mais próxima”, explica Dra. Ana Cláudia.
“É um sentimento muito frequente nessa fase. É como se, agora, pudessem entender que fizeram escolhas pelas outras pessoas e não por si mesmas. Na verdade, é uma atitude comum durante a vida. No geral, acabamos fazendo isso porque queremos ser amados e aceitos. O problema é quando deixamos de fazer as nossas próprias escolhas”, explica a médica.
“Muitas pessoas reclamam de que trabalharam a vida toda e que não viveram tudo o que gostariam de ter vivido, adiando para quando tiverem mais tempo depois de se aposentarem. Depois, quando envelhecem, reclamam que é quando chegam também as doenças e as dificuldades”, conta.

2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto

“Não é uma sensação que acontece somente com os doentes. É um dilema da vida moderna. Todo mundo reclama disso”, diz a geriatra.
“Mas o mais grave é quando se trabalha em algo que não se gosta. Quando a pessoa ganha dinheiro, mas é infeliz no dia a dia, sacrifica o que não volta mais: o tempo”, afirma.
“Este sentimento fica mais grave no fim da vida porque as pessoas sentem que não têm mais esse tempo, por exemplo, pra pedir demissão e recomeçar”.

3. Eu gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos

“Quando estão próximas da morte, as pessoas tendem a ficar mais verdadeiras. Caem as máscaras de medo e de vergonha e a vontade de agradar. O que importa, nesta fase, é a sinceridade”, conta.
“À medida que uma doença vai avançando, não é raro escutar que a pessoa fica mais carinhosa, mais doce. A doença tira a sombra da defesa, da proteção de si mesmo, da vingança. No fim, as pessoas percebem que essas coisas nem sempre foram necessárias”.
“A maior parte das pessoas não quer ser esquecida, quer ser lembrada por coisas boas. Nesses momentos finais querem dizer que amam, que gostam, querem pedir desculpas e, principalmente, querem sentir-se amadas. Quando se dão conta da falta de tempo, querem dizer coisas boas para as pessoas”, explica a médica.

4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos

“Nem sempre se tem histórias felizes com a própria família, mas com os amigos, sim. Os amigos são a família escolhida”, acredita a médica. “Ao lado dos amigos nós até vivemos fases difíceis, mas geralmente em uma relação de apoio”, explica.
“Não há nada de errado em ter uma família que não é legal. Quase todo mundo tem algum problema na família. Muitas vezes existe muita culpa nessa relação. Por isso, quando se tem pouco tempo de vida, muitas vezes o paciente quer preencher a cabeça e o tempo com coisas significativas e especiais, como os momentos com os amigos”.
“Dependendo da doença, existe grande mudança da aparência corporal. Muitos não querem receber visitas e demonstrar fraquezas e fragilidades. Nesse momento, precisam sentir que não vão ser julgados e essa sensação remete aos amigos”, afirma.

5. Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz

“Esse arrependimento é uma conseqüência das outras escolhas. É um resumo dos outros para alguém que abriu mão da própria felicidade”.
“Não é uma questão de ser egoísta, mas é importante para as pessoas ter um compromisso com a realização do que elas são e do que elas podem ser. Precisam descobrir do que são capazes, o seu papel no mundo e nas relações. A pessoa realizada se faz feliz e faz as pessoas que estão ao seu lado felizes também”, explica.
“A minha experiência mostra que esse arrependimento é muito mais dolorido entre as pessoas que tiveram chance de mudar alguma coisa. As pessoas que não tiveram tantos recursos disponíveis durante a vida e que precisaram lutar muito para viver, com pouca escolha, por exemplo, muitas vezes se desligam achando-se mais completas, mais em paz por terem realmente feito o melhor que podiam fazer. Para quem teve oportunidade de fazer diferente e não fez, geralmente é bem mais sofrido do ponto de vista existencial”, alerta.

Dica da especialista

“O que fica bastante claro quando vejo histórias como essas é que as pessoas devem refletir sobre suas escolhas enquanto têm vida e tempo para fazê-las”.
“Minha dica é a seguinte: se você pensa que, no futuro, pode se arrepender do que está fazendo agora, talvez não deva fazer. Faça o caminho que te entregue paz no fim. Para que no fim da vida, você possa dizer feliz: eu faria tudo de novo, exatamente do mesmo jeito”.
De acordo com Dra. Ana Cláudia, livros como este podem ajudar as pessoas a refletirem melhor sobre suas escolhas e o modo como se relacionam com o mundo e consigo mesmas, se permitindo viver de uma forma melhor. “Ele nos mostra que as coisas importantes para nós devem ser feitas enquanto temos tempo”, conclui a médica.


Fonte: http://www.einstein.br/espaco-saude/bem-estar-e-qualidade-de-vida/Paginas/os-cinco-maiores-arrependimentos-dos-pacientes-terminais.aspx