Vivemos num mundo de dualidades. Quanto mais pensamos em 1 coisa, também atraímos o oposto. O vídeo que coloquei no último post fala sobre isso. A maioria de nós não sabe como co criar a vida que deseja e a que tem direito, sem a polaridade... é difícil, não é? eu acho que complicamos demais.
Este artigo dá que pensar... será que o que nos preocupa hoje será importante daqui a 30 ou mais anos?
O tempo está a passar tão depressa... dependendo de cada 1 de nós, resta-nos poucos anos para terminar o nosso tempo por cá... será que vale a pena passarmos os próximos 50 / 70 anos preocupados com determinadas coisas?
Abraços,
Nês
Recentemente foi publicado nos Estados Unidos um livro
que tem tudo para se transformar em um best seller daqueles que ajudam
muita gente a mudar sua forma de enxergar a vida. The top five regrets
of the dying (algo como “Os cinco principais arrependimentos de
pacientes terminais”) foi escrito por Bonnie Ware, uma enfermeira
especializada em cuidar de pessoas próximas da morte.
Para analisar a publicação, convidamos a Dra. Ana Cláudia Arantes –
geriatra e especialista em cuidados paliativos do Einstein – que
comentou, de acordo com a sua experiência no hospital, cada um dos
arrependimentos levantados pela enfermeira americana.
Confira abaixo.
1. Eu gostaria de ter tido coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim
“À medida que a pessoa se dá conta das limitações e da progressão da
doença, esse sentimento provoca uma necessidade de rever os caminhos
escolhidos para a sua vida, agora reavaliados com o filtro da
consciência da morte mais próxima”, explica Dra. Ana Cláudia.
“É um sentimento muito frequente nessa fase. É como se, agora,
pudessem entender que fizeram escolhas pelas outras pessoas e não por si
mesmas. Na verdade, é uma atitude comum durante a vida. No geral,
acabamos fazendo isso porque queremos ser amados e aceitos. O problema é
quando deixamos de fazer as nossas próprias escolhas”, explica a
médica.
“Muitas pessoas reclamam de que trabalharam a vida toda e que não
viveram tudo o que gostariam de ter vivido, adiando para quando tiverem
mais tempo depois de se aposentarem. Depois, quando envelhecem, reclamam
que é quando chegam também as doenças e as dificuldades”, conta.
2. Eu gostaria de não ter trabalhado tanto
“Não é uma sensação que acontece somente com os doentes. É um dilema da vida moderna. Todo mundo reclama disso”, diz a geriatra.
“Mas o mais grave é quando se trabalha em algo que não se gosta.
Quando a pessoa ganha dinheiro, mas é infeliz no dia a dia, sacrifica o
que não volta mais: o tempo”, afirma.
“Este sentimento fica mais grave no fim da vida porque as pessoas
sentem que não têm mais esse tempo, por exemplo, pra pedir demissão e
recomeçar”.
3. Eu gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos
“Quando estão próximas da morte, as pessoas tendem a ficar mais
verdadeiras. Caem as máscaras de medo e de vergonha e a vontade de
agradar. O que importa, nesta fase, é a sinceridade”, conta.
“À medida que uma doença vai avançando, não é raro escutar que a
pessoa fica mais carinhosa, mais doce. A doença tira a sombra da defesa,
da proteção de si mesmo, da vingança. No fim, as pessoas percebem que
essas coisas nem sempre foram necessárias”.
“A maior parte das pessoas não quer ser esquecida, quer ser lembrada
por coisas boas. Nesses momentos finais querem dizer que amam, que
gostam, querem pedir desculpas e, principalmente, querem sentir-se
amadas. Quando se dão conta da falta de tempo, querem dizer coisas boas
para as pessoas”, explica a médica.
4. Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos
“Nem sempre se tem histórias felizes com a própria família, mas com
os amigos, sim. Os amigos são a família escolhida”, acredita a médica.
“Ao lado dos amigos nós até vivemos fases difíceis, mas geralmente em
uma relação de apoio”, explica.
“Não há nada de errado em ter uma família que não é legal. Quase todo
mundo tem algum problema na família. Muitas vezes existe muita culpa
nessa relação. Por isso, quando se tem pouco tempo de vida, muitas vezes
o paciente quer preencher a cabeça e o tempo com coisas significativas e
especiais, como os momentos com os amigos”.
“Dependendo da doença, existe grande mudança da aparência corporal.
Muitos não querem receber visitas e demonstrar fraquezas e fragilidades.
Nesse momento, precisam sentir que não vão ser julgados e essa sensação
remete aos amigos”, afirma.
5. Eu gostaria de ter me deixado ser mais feliz
“Esse arrependimento é uma conseqüência das outras escolhas. É um
resumo dos outros para alguém que abriu mão da própria felicidade”.
“Não é uma questão de ser egoísta, mas é importante para as pessoas
ter um compromisso com a realização do que elas são e do que elas podem
ser. Precisam descobrir do que são capazes, o seu papel no mundo e nas
relações. A pessoa realizada se faz feliz e faz as pessoas que estão ao
seu lado felizes também”, explica.
“A minha experiência mostra que esse arrependimento é muito mais
dolorido entre as pessoas que tiveram chance de mudar alguma coisa. As
pessoas que não tiveram tantos recursos disponíveis durante a vida e que
precisaram lutar muito para viver, com pouca escolha, por exemplo,
muitas vezes se desligam achando-se mais completas, mais em paz por
terem realmente feito o melhor que podiam fazer. Para quem teve
oportunidade de fazer diferente e não fez, geralmente é bem mais sofrido
do ponto de vista existencial”, alerta.
Dica da especialista
“O que fica bastante claro quando vejo histórias como essas é que as
pessoas devem refletir sobre suas escolhas enquanto têm vida e tempo
para fazê-las”.
“Minha dica é a seguinte: se você pensa que, no futuro, pode se
arrepender do que está fazendo agora, talvez não deva fazer. Faça o
caminho que te entregue paz no fim. Para que no fim da vida, você possa
dizer feliz: eu faria tudo de novo, exatamente do mesmo jeito”.
De acordo com Dra. Ana Cláudia, livros como este podem ajudar as
pessoas a refletirem melhor sobre suas escolhas e o modo como se
relacionam com o mundo e consigo mesmas, se permitindo viver de uma
forma melhor. “Ele nos mostra que as coisas importantes para nós devem
ser feitas enquanto temos tempo”, conclui a médica.
estava pesquisando a respeito de kefir e cheguei ate seu blog confesso que me senti a vontade que permaneci aqui por um bom e fiz gratificante aproveitamento do meu tempo obrigada por disponibilizar leitura agradável. voltarei sempre aqui abraços
ResponderEliminarOi Regina, fico muito feliz pelo seu comentário!
ResponderEliminarEspero que volte sempre ao blog e se sinta em casa :)
Caso tenha alguma dúvida sobre o kefir pode perguntar para o meu email - reikines@hotmail.com
1 grande abraço de luz!