sábado, 30 de julho de 2011

Textos diversos

O Dom

Imagine que quando nasceu sabia que era um mestre, que tinha poderes infinitos, que tinha um dom único e que tudo o que precisava para oferecer o seu dom ao mundo era desejar fazê-lo.

Imagine que veio a este mundo com o seu coração carregado do poder da cura do amor e que o seu único desejo era oferecer esse amor a todos os que se aproximassem de si.

Imagine ainda que tinha todo o poder para criar a vida que desejasse para si, com todas as suas necessidades preenchidas.

Seria possível que, a dada altura, se apercebesse que nem todos eram como você? E que se apercebesse ainda que não só tinha a capacidade de iluminar todo o mundo mas, ainda mais poderoso, você era a luz do mundo?

Seria possível que, até certa altura, não só sabia quem era ao nível mais profundo do seu ser mas também que sentia a alegria contagiante que brotava de si?

É capaz de parar agora, só por uns momentos, e recordar um tempo em que tudo o que disse até aqui era verdade.

Depois aconteceu qualquer coisa. O seu mundo mudou. Algo, ou alguém, colocou uma sombra sobre a sua luz. A partir desse momento você começou a sentir receio pelo seu precioso dom, a temer que se perdesse e se tornasse desprotegido no mundo. Sentiu que se não escondesse o seu dom, poderia ser abusado, magoado, ou ser-lhe retirado.

Foi nessa altura, com toda a criatividade de uma criança, que decidiu esconder o seu dom. Criou uma falsa personalidade, um acto, um drama, uma história, por forma a que ninguém desconfiasse que possuía o seu dom. E foi muito bom a esconder esse dom. Na verdade foi tão bom a esconder o seu dom, que acabou por se esquecer dele. Convenceu primeiro os outros, que o rodeavam, e depois convenceu-se a si mesmo. E tudo porque estava a ser o melhor guardião possível para o seu dom. Estava a proteger o que de mais sagrado havia em si.

Foi tão criativo que conseguiu manifestar o exacto oposto daquilo que é na verdade, por forma a proteger-se a si mesmo daqueles que poderiam ficar chateados, ou magoados, ou com raiva ou inveja do seu dom.

Não só se esqueceu que tinha escondido o seu dom, como se esqueceu que alguma vez o possuiu. A sua luz, o seu amor, o seu poder, a sua beleza, perderam-se dentro da história que contou aos outros e a si mesmo. Esqueceu-se que guardava um segredo.

A partir desse momento sentiu-se perdido, só, separado e com medo. De repente apercebeu-se que faltava qualquer coisa – e faltava. A dor da separação do seu dom foi como perder o seu melhor amigo. Por dentro passou a sentir a dor de regressar ao seu eu verdadeiro.

Foi aí que começou a procurar no exterior algo que preenchesse o vazio interior, para que se sentisse melhor. Procurou em relacionamentos, noutras pessoas, nos seus sucessos, nos seus prémios, nos seus empregos, sempre à procura de algo. Procurou no seu corpo e na sua conta bancária, em busca de um sentimento perdido.

Talvez, como eu, era conduzido por sentimentos de inferioridade, de não ser merecedor, que estavam tão entranhados em si, que passou a maior parte da sua vida em busca de algo que faltava. Mas em cada sitio em que buscava regressava de mãos a abanar.

Aí pelos 6 anos de idade desistiu de procurar e escolheu conformar-se. Este conformismo até pode ter parecido inconformismo para os outros. Mas o sentimento de não ser o suficientemente bom, de não fazer as coisas suficientemente bem, de não ser verdadeiro, estava instalado.

Talvez mais tarde tenha decidido voltar a procurar. Procurou em seminários, em consultas, em relações danosas. E sempre à espera que outros o validassem. Sempre à espera de encontrar algo. E sempre, sempre, fora de si.

Mas é dentro de si que está o maior tesouro. É dentro de si que está tudo aquilo que o mundo anseia por experienciar. O seu dom.

Quando é que vai ter a coragem de despir todos os preconceitos que foi utilizando para se proteger? Quando é que vai ter a coragem de se aceitar na totalidade e abrir os braços ao seu dom? Não acha que está na altura de Ser?...

De qualquer forma, e independentemente do que fez ou deixou de fazer, você sempre foi digno de amor.













10 Questões

Sempre que estiver perante uma situação em que tem que escolher entre duas opções, pergunte-se:

1- Esta escolha irá conduzir-me a um futuro sorridente ou irá manter-me preso no passado?

2- Esta escolha irá trazer-me realização a longo prazo ou gratificação a curto prazo?

3- Estou a assumir o meu poder ou a tentar agradar a outros?

4- Estou a olhar para o que está bem ou para o que está mal?

5- Esta escolha irá adicionar algo à minha vitalidade ou irá roubar-me energia?

6- Irei utilizar esta situação como um catalisador para crescer ou para me deitar abaixo?

7- Esta escolha dá-me poder ou rouba-me poder?

8- Isto é um acto de amor-próprio ou de auto-sabotagem?

9- Isto é um acto de fé ou de medo?

10- Estou a escolher a partir da divindade em mim ou da humanidade em mim?


A resposta a estas perguntas irá ajudá-lo a tomar sempre a decisão certa. Pode ainda fazer um pequeno exercício mental. Imagine no seu Na’au (localizado fisicamente três dedos abaixo do umbigo) uma chama. Como é essa chama? Pequena e frágil, a precisar de cuidados para não se apagar? Ou é forte e capaz de arder dias a fio sem necessidade de lenha para arder?

A sua chama Na’au é a indicação da sua vitalidade e da sua ligação ao divino. Vá verificando o seu estado ao longo do dia. Verifique se é uma chama que ilumina até o caminho dos outros, ou se por outro lado precisa da luz das chamas das pessoas que o rodeiam para poder ver onde vai? O que pode fazer para aumentar a sua chama? Deixo-lhe sugestões de coisas que apagam a sua chama, assim como aquelas que a fazem arder e irradiar luz à nossa volta.

Para apagar a sua chama:

- Rodear-se de pessoas que o criticam e o impedem de ver a sua magnificência;

- “Devias”;

- “Tens que”;

- Obrigações;

- Tentar conseguir a aprovação dos outros;

- Tentar ser simpático;

- Não comunicar;

- Mentir a si mesmo;

- Bisbilhotar;

- Chegar atrasado;

- Não se importar com os sentimentos dos outros;

- Comparar-se a outros;

- Julgar-se;

- Julgar os outros;

- Não ter tempo para desfrutar das coisas que tem;

- Estar à espera que outros o façam feliz;

- Viver com medo;

- Pensar que outros são melhores que você;

- Não fazer uso do seu poder;

- Ignorar os seus desejos mais profundos;

- Gastar mais dinheiro do que tem;

- Comer mais do que precisa;

- Procurar incessantemente o prazer pessoal;

- Perder tempo;

- Rejeitar um cumprimento;

- Tentar ser alguém que não é;

- Não ser capaz de criar as suas próprias fronteiras;

- Não ter tempo suficiente para estar só consigo;

- Trabalhar tanto que não consegue descansar;

- Ignorar a sua voz interior.


Para fazer crescer a sua chama:
-Sentir empatia pelos outros;

-Ter tempo para si;

-Passar algum tempo com aqueles que ama;

-Tomar nota das coisas que fez bem feitas;

-Descansar;

-Divertir-se;

-Fazer exercício físico;

-Comer de maneira saudável;

-Gastar dinheiro de maneiras sábias;

-Planear o futuro;

-Estar com pessoas que o inspiram;

-Ter tempo para se mimar;

-Fazer o que é melhor para si e para aqueles que o rodeiam;

-Sentir-se grato por ser quem é;

-Ser honesto consigo e com os outros;

-Honrar a sua palavra;

-Pagar as contas a horas;

-Ser compassivo;

-Ser íntimo com aqueles que ama;

-Fazer amor;

-Fazer trabalho voluntário;

-Dizer aos outros o quanto significam para si;

-Fazer aquilo que ama;

-Ir atrás dos seus sonhos;

-Fazer escolhas consistentes com os seus sonhos;

-Dançar;

-Perdoar;

-Ser responsável;

-Procurar o que está bem;

-Fazer algo bem feito;

-Cuidar das pessoas que precisam de si;

-Ouvir os outros a partir do seu coração;

-Receber o amor de outros;

-Dar poder aos que o rodeiam;

-Permitir que outros contribuam para o seu bem-estar;

-Criar um sistema de auto-ajuda forte;

-Dizer a sua verdade;

-Saber dizer ‘não’.

Se fizer isto, a sua vida apenas pode ser maravilhosa, abundante e enriquecedora a todos os níveis.









> Um mestre oriental que viu que um escorpião estava se afogando decidiu tirá-lo da água, mas quando o fez o escorpião o picou.
> Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na
> água e estava se afogando de novo.
> O mestre tentou tirá-lo novamente e novamente o animal o picou.
> Alguém que estava observando se aproximou do mestre e lhe disse:
> - "Desculpe-me mas você é teimoso !Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?
> "O mestre respondeu:
> - "A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar".
> ntão, com a ajuda de uma folha o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida.
>
> * Não mude sua natureza se alguém te faz algum mal; apenas tome precauções.
>
> * Alguns perseguem a felicidade, outros a criam.
>
> * "Quando a vida te apresentar mil razões para chorar, mostre-lhe que
> tens mil e uma razões pelas quais sorrir."
>
> Pense Nisso !!!

Sem comentários:

Enviar um comentário