Quer se trate de medo, censura ou culpa, cada um deles emana da crença profunda de que não somos realmente dignos de ser felizes. Portanto, não podemos nos permitir ter relacionamentos íntimos, confiáveis e enriquecedores, pois eles talvez nos trouxessem a felicidade. Embora uma parte de nós saiba que o amor é o nosso verdadeiro estado, é frequente permanecermos no estado de medo, assegurando que sempre procuraremos, mas nunca encontraremos o que buscarmos.
Razões mais comuns, baseadas no medo, pelas quais nos parece impossível ter relacionamentos harmoniosos, estimulantes e amorosos:
Não podemos confiar no amor;
Não podemos confiar nas pessoas;
Sempre seremos as vítimas;
Nossas dolorosas experiências passadas sempre se repetirão;
Sempre seremos abandonados;
Os outros se recusarão a fazer aquilo que queremos que eles façam;
Estaremos dando aos outros, incluindo nossos pais, o poder de decidir se somos dignos de amor ou não;
Nossos entes queridos morrerão e nos deixarão sozinhos e abandonados, provando que nada, especialmente o amor, é duradouro;
As pessoas são imperdoáveis;
Quando nos relacionamentos, estamos permitindo que os outros nos firam;
Nosso ser espiritual vê os relacionamentos como oportunidades para promover a união e a aceitação, opostas à separação e ao julgamento. Através desta visão espiritual, os relacionamentos são vistos como oportunidades para nos vermos como espelhos e prolongamentos uns dos outros.
Gerald Jampolsky
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